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Brasil deverá dobrar importações de módulos em 2021, aponta Trina

Vice-presidente da Trina Solar América Latina, Álvaro García-Maltrás, declarou que, apesar da pandemia, há um crescimento muito forte no mercado solar brasileiro


A Trina Solar estima que o volume total de importações de módulos fotovoltaicos deverá dobrar no Brasil em 2021, impulsionado pelo segmento de geração distribuída (GD) e grandes projetos no mercado livre de energia.


Imagem: Divulgação


A fabricante avalia que cenário de pressão nos preços de equipamentos, em razão da escassez de matéria-prima e gargalos logísticos, não será resolvida neste ano.


Em entrevista ao InfoSolar, o vice-presidente da Trina Solar América Latina, Álvaro García-Maltrás, declarou que, apesar da pandemia, há um crescimento muito forte no mercado solar brasileiro.


“Em 2020 verificamos um avanço de cerca de 15% nas importações no mercado total. Neste ano, acreditamos que poderá duplicar.”



Conforme dados da consultoria Greener, volume de módulos fotovoltaicos importados pelo mercado brasileiro cresceu em 16% no ano passado frente a 2019, alcançando a marca de 4,76 GW.


García-Maltrás aponta que, no segmento da GD, os consumidores do País estão entendendo com mais facilidade os benefícios econômicos que a tecnologia solar oferece.


Imagem: Divulgação


“Já no caso da geração centralizada, vemos a construção de projetos de grande escala no mercado livre, entre 300 MW e 800 MW, o que garante que esse segmento seja um dos mais importantes em nível mundial”, disse.


Ele aponta que a companhia já tem firmado no Brasil a venda de quase 2 GW de módulos de alta potência da linha Vertex, lançada no ano passado.



Parte desse volume já está instalado, sendo transportado ou sendo fabricado para entrega futura.


“Vemos que os clientes brasileiros têm a coragem e a visão de apostar nessa última tecnologia.


Outros mercados mais maduros são mais conservadores e trabalham com módulos de gerações anteriores”, destacou.


Imagem: Divulgação


Em março, a Trina Solar divulgou crescimento de 60% nas vendas no Brasil em 2020, atingindo um volume de 850 MWp em painéis solares.


Custos


A avaliação do executivo é de que a pressão de custos que vem impactando a indústria solar, entre outros setores, seguirá ao longo do ano, somente apresentando redução gradual nos preços de matérias-primas, como o silício policristalino, conforme novas capacidades de produção entrem em operação ao longo de 2022.



Ele conta que a estratégia da companhia para lidar com o quadro tem sido, além de firmar acordos de fornecimento futuro com fabricantes de matéria-prima, informar e assessorar clientes para que eles aproveitem os melhores momentos para comprar e transportar os equipamentos.


Imagem: Divulgação


“Por exemplo, prevemos que no último trimestre haverá uma forte subida na demanda do mercado chinês, que poderá ocupar uma grande porcentagem da capacidade de produção dos fabricantes.


Por isso recomendamos aos nossos clientes que adiantem as compras”, recomendou García-Maltrás.


Cenário político



Embora admita que questões políticas sempre podem ter influência na velocidade da difusão da tecnologia, o executivo também acredita que questões como marco legal da GD, que atualmente espera ser votado no Congresso, não são capazes de impedir o crescimento do mercado solar no Brasil.


“É uma tecnologia econômica, rápida de instalar e com todas as vantagens de uma fonte renovável.


Imagem: Divulgação


Ela se converte na melhor opção para incrementar a capacidade energética do País, e isso independe da política”, disse o porta-voz da Trina Solar.



Ele ressalta que a crise hídrica pode estar conscientizando agentes do setor que a dependência em relação às hidrelétricas não é a melhor opção para o País, e que modificar essa matriz passa por um maior incremento da capacidade de geração fotovoltaica.


Fonte: infosolar


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