Um dos fatores que mais contribuíram para a expansão da energia solar pelo mundo nos últimos anos foram os constantes avanços obtidos na tecnologia dos sistemas fotovoltaicos.
Essa evolução tecnológica foi (e continua sendo) fruto do trabalho de milhares de pesquisadores, cientistas e profissionais do setor que atuam nas mais diversas regiões do globo.
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Agora, um consórcio internacional de empresas está desenvolvendo aquele que será o primeiro banco global de dados em nuvem sobre performance e viabilidade de sistemas fotovoltaicos.
Intitulado “Fotovoltaica Colaborativa para Avanço de Pesquisa multiclimática de Performance e Energia” (ou PV CAMPER, na sigla em inglês), o consórcio conta com a participação de entidades de diferentes países, entre elas a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no Brasil.
A missão do projeto, conforme disponibilizado no site, é “criar uma plataforma técnica global que permite a pesquisa fotovoltaica pioneira, valida o desempenho de tecnologias emergentes em climas específicos e ajuda a acelerar a transição do mundo para uma economia com uso intensivo de energia solar.”
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O site também informa que cada instituição membro do PV CAMPER opera um ou mais laboratórios de campo, ativamente engajados na pesquisa de desempenho e confiabilidade de tecnologias fotovoltaicas.
A padronização de instrumentos, métodos de coleta de dados e protocolos de O&M (organização e métodos) foi implantada para facilitar a colaboração e garantir a qualidade dos dados de todos os participantes, afirmam os organizadores do consórcio.
O resultado, segundo eles, é uma rede global de laboratórios ao ar livre que pode ser aproveitada para investigações de pesquisa que vão da experimentação até estudos de simulação e validação.
Já em fase operacional, o banco de dados PV Camper segue admitindo através do seu site (inglês) novas instituições que atendam aos padrões da organização quanto à qualidade e disponibilidade de dados.
Além do Brasil, outros 12 países já fazem parte do consórcio que viabiliza o projeto, incluindo alguns dos maiores mercados fotovoltaicos do mundo, como EUA, Alemanha e Coréia do Sul.
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Com mais de 8 Gigawatts (GW) instalados, o Brasil está hoje entre os vinte países com mais energia solar no planeta, segundo o último levantamento da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
Desde 2012, o país vivencia um boom da tecnologia, devido especialmente ao crescente interesse dos consumidores, que com ela conseguem um alívio de até 95% na conta de luz.
O resultado foi a criação de um mercado bilionário e que emprega centenas de milhares de profissionais qualificados a cada ano.
Somente no ano passado, foram mais de 200 vagas criadas por dia, mesmo em meio à crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.
Com a retomada gradual da economia para este ano, o mercado ganha força e inicia 2021 com números ainda mais animadores para quem busca uma vaga de emprego, sendo mais de 83 mil novas conexões até o presente momento.
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Segundo a projeção da ABSOLAR, a geração distribuída solar irá crescer mais de 4,9 GW este no Brasil, com R$22,6 bilhões em investimentos e mais de 147 mil novos postos de trabalho para profissionais técnicos capacitados em sistemas fotovoltaicos.
Para quem pretende trabalhar com energia solar e fazer parte desse crescimento sustentável do país, o primeiro passo é a conquista da capacitação técnica.
Mesmo com a grande demanda do mercado, somente profissionais certificados são selecionados para a realização dos projetos e instalações dos sistemas.
Assim, crescem também as ofertas de cursos em energia fotovoltaica, que podem ser presenciais ou 100% on-line, para quem prefere estudar com segurança em casa.
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