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Avanço da tecnologia permite maior acesso a energia solar

Redução nos custos de equipamentos fotovoltaicos e com investimentos em geração distribuída de energia, a instalação de ES se tornou mais acessível ao consumidor


Imagem: Divulgação


A energia solar foi descoberta em 1839 na França, pelo físico Edmund Bequerel, enquanto fazia pesquisa sobre eletrodos.


Em seus experimentos, o cientista notou que as placas metálicas produziam uma diferença de energia para mais quando eram expostas à luz. Assim era identificado o efeito fotovoltaico.



No ano de 1884, o selênio passou a ser utilizado nas mesmas placas fotovoltaicas, pela sua característica de tornar-se eletricamente condutor quando absorve luz.


Mas a era moderna da energia solar chegou somente em 1954, quando nasceu a primeira célula fotovoltaica com silício, até hoje um dos principais elementos das placas que captam energia solar. A partir disso, iniciou-se a modernização da captura de energia solar.

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No Brasil, a primeira usina solar foi instalada em 2011 no município de Tauá, no sertão cearense. A usina, de 340 km e 4.680 painéis fotovoltaicos, teve como capacidade inicial a geração de 1 megawatt, quantidade considerada extremamente relevante para a época.


A região se tornou pioneira na produção de energia fotovoltaica em escala comercial, no país e na América Latina.

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Investimento acessível


Com o avanço tecnológico, a redução nos custos de equipamentos fotovoltaicos e investimentos em geração distribuída de energia, a instalação de projetos de energia solar se tornou cada vez mais acessível ao consumidor.



A entrada da China na produção de componentes para os sistemas e a abertura de linhas de crédito também ajudaram a consolidar o mercado de energia solar fotovoltaica para os brasileiros.


No Brasil, bancos e instituições financeiras passaram a disponibilizar formas de financiamento tanto para projetos residenciais quanto para comércios, indústrias e para o agronegócio.

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Esses recursos são oferecidos com taxas diferenciadas e podem ser quitadas ao longo de vários meses, dependendo do valor total da execução da obra e aspectos específicos do contratante.



Em julho do ano passado, o governo federal anunciou que iria zerar os impostos de importação de equipamentos de energia solar fotovoltaico até o final de 2021, o que tornará o custo da energia fotovoltaica mais barata.


Imagem: Divulgação


Entre os equipamentos, bombas para líquidos, que funcionam com painéis solares que captam a luz e geram energia elétrica.


Na lista de produtos também entram os rastreadores solares, que são aproveitados em grandes usinas para acompanhar a posição do sol ao longo do dia, o que aumenta a produtividade da unidade. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União.


Energia solar nos dias atuais


A previsão da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica é de que, nos próximos quatro anos, 305 parques solares que somam 12,3 GW devem entrar em operação no Brasil.


Isso representa 36,94% da potência total outorgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e faz da solar a fonte com maior previsão de crescimento.

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Ao todo, o Brasil já possui 6,24 GW de capacidade instalada de energia solar fotovoltaica, sendo 3,30 GW de geração distribuída e 2,94 GW de centralizada (1,68% da matriz elétrica).


A fonte já trouxe ao país mais de R$ 31 bilhões em investimentos privados e gerou cerca de 180 mil empregos acumulados desde 2012, segundo a Absolar.




Avançando junto ao setor


A energia solar fotovoltaica é produzida a partir do calor e da luz solar. Quanto maior a radiação nas placas solares, maior será a quantidade de energia elétrica produzida.


A placa é o equipamento utilizado para captar a energia e iniciar o processo de transformação em energia elétrica.



Dessa forma, a eletricidade está pronta para ser distribuída no local, gerar créditos de energia ou ser armazenada.


Utilizando gerador fotovoltaico WEG, os módulos têm garantia mínima de 80% de eficiência durante 25 anos e pode reduzir a conta de luz em até 95%.

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Outra vantagem é o baixo custo para manutenção do equipamento.


O sistema exige poucos cuidados, isso porque, em muitos casos, a própria chuva realiza a retirada da poeira acumulada, sendo preciso apenas fazer a limpeza de folhas caídas sobre as placas e manutenção de árvores próximas podadas, evitando sombras e consequente redução na eficiência do projeto.


Fonte: g1.globo


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