O Brasil tem produzido energia elétrica principalmente por meio de usinas hidrelétricas.
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Junto com as fontes fósseis, as usinas são responsáveis por 83% do total da eletricidade gerada no país, bem mais que os 16% gerados pelas novas renováveis.
Com a meta anunciada pelo governo, a previsão é que as fontes limpas em 2024 gerem 28% da eletricidade, sendo 3% solar, também chamada fotovoltaica, e 12% de energia eólica.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, a eletricidade produzida pelo sol e pelos ventos era insignificante em 2004.
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Dez anos depois, por meio de financiamento estatal aliado à queda de preços dos equipamentos, a energia eólica chegou a 5% do total da eletricidade gerada em 2014, embora a energia fotovoltaica ainda estivesse engatinhando (0,02%).
Quem paga conta de luz todos os meses, no entanto, conhece alguns dos problemas dessa alta: a energia consome um fatia cada vez maior dos orçamentos domésticos, pressiona outros preços e aperta as contas das famílias.
O impacto no bolso dos brasileiros é consequência, especialmente da crise hídrica pela qual o Brasil atravessa.
O preço da energia elétrica já subiu quase três vezes mais que a inflação ao longo dos primeiros oito meses de 2021, refletindo em aumento disseminado nos preços de diversos produtos e serviços.
Bandeiras tarifárias de energia 2021 – ANEEL
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou a criação de uma nova bandeira para a conta de luz, chamada de bandeira de escassez hídrica.
A taxa tem o valor de R$ 14,20 por 100 kWh, e será aplicada à conta de luz a partir desta quarta-feira (1º).
A bandeira ficará em vigor até 30 de abril de 2022. O novo valor representa um aumento de 49,6% (ou R$ 4,71) em relação à atual bandeira vermelha patamar 2 (de R$ 9,49 por 100 kWh), que estava sendo aplicada à conta de luz.
No final de junho, o valor da bandeira vermelha patamar 2 já havia subido 52%.
Em tempos de conta de luz cara, aumenta a procura por formas de energia limpa e mais barata.
A instalação de placas solares teve um crescimento de quase 50% até a metade deste ano.
As constantes altas na conta de luz têm feito muita gente buscar alternativas para economizar.
A instalação de sistemas de energia solar no Brasil cresceu quase 50% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, e 80% desses novos sistemas são de clientes residenciais.
Fonte: Jornal Estadão
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Fonte: Jornal Estadão
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